quarta-feira, 2 de junho de 2010

E-Fólio C





1. Projecto: Integração de Jovens Adultos na vida Profissional Programa:

- Formação em tecnologias e inovação (TI) através de competências sociais e profissionais.
Objectivo: - Promoção da integração e qualificação de jovens adultos para o mercado de trabalho.
- Preencher a falta de mão-de-obra qualificada.
- Promover a empregabilidade pela via da formação profissional.
-Promover a integração educativa, social e cultural dos jovens adultos.
Destinatários: Para públicos desfavorecidos e minorias étnicas em risco de exclusão e populações com falta de sucesso escolar.
Fundamentação - Organizar o processo de integração profissional dos jovens adultos, aplicando uma metodologia de formação individual/grupo tendo em conta as suas características e competências.
- Procurar preparar os jovens adultos, para o mundo do trabalho e aprenderem a lidar com os outros e saber estar em sociedade.
-Prevenir situações de exclusão social.
- Ajudar a procurar um sentido na vida.
- Desenvolver relações interpessoais e de grupo
- Promover a autonomia e saber relacionar-se com os outros.
Implementar estratégias que visam o desenvolvimento de competências á integração profissional: saber-ser, saber-estar e saber-fazer.
-Promover a construção de identidade pessoal.
-Estimular o espírito crítico e a criatividade a partir da tolerância, respeito.
Características:
_ Nesta fase o jovem adulto assume novos papéis sociais: entrada no mundo do trabalho e da relação com os outros e com o mundo. Desenvolve o seu auto-conceito ( auto-imagem + auto -estima) e adquire novos estatutos num emprego, numa família, num grupo e adquire uma outra compreensão se si próprio, pelo modo em como vê e do modo como os outros o vêem.
Necessidades:
- Criar de criar mecanismos de cooperação às experiências de aprendizagem e interesses dos aprendentes.
- Aplicar diferentes estratégias de resolução de conflitos.
- Consciencializar para o trabalho de grupo como produto da interacção de todos os elementos e compreender o grupo como mecanismo para a resolução de problemas e execução de tarefas.


3. Apresentação - A arte de saber envelhecer





http://www.slideshare.net/blokinhas/a-arte-de-saber-envelhecer


Modelo Ecológico do Desenvolvimento Humano











Bibliografia:
MORGADO, Lina e COSTA, Angelina “ Ciclo de Desenvolvimento Idade Adulta e Velhice”” Psicologia do desenvolvimento, Universidade Aberta, 2009
TAVARES et.al.(2007) “ Psicologia do Desenvolvimento e a Aprendizagem” Porto Editora.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

E-Fólio B

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
FICHA DE LEITURA
Autor da Ficha: Isabel Bernardes
Aluna nº 800100 - T6
Data: 29/04/2010
Autor: Margarida Gaspar de Matos (2008)
Título:”A saúde do adolescente: O que se sabe e quais são os novos desafios”. Análise Psicológica (2008), 2 (XXVI): 251-263
Fonte: http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/asp/v26n2/vn26n2a07.pdf/
[acedido em 22.04.2010]

A autora neste artigo analisa de forma contextualizada, o desenvolvimento cognitivo e o comportamento social na fase da adolescência, que ocorre entre a infância e a idade adulta. È na adolescência, que ocorre diversas transformações estruturais, quer a níveis físicas, quer a níveis psicológicas. Estas mudanças são fundamentais para o desenvolvimento e vão influenciar a estrutura cognitiva, emocional, e social do adolescente. As novas tecnologias são fonte de comunicação, socialização e entretenimento sendo, a internet a preferida dos adolescentes. O mundo virtual, veio mudar modos de socialização dos adolescentes, sendo um espaço propício a situações de abuso social e riscos de saúde física e mental. O desafio passa pela capacidade de a família, a escola e sociedade organizarem programas de saúde para os jovens, promovendo actividades que envolvam a participação activa de adolescentes, no seu percurso para uma autonomia responsável, na decisão e resolução de problemas.

Desenvolvimento intelectual
Nesta fase de desenvolvimento, o adolescente adquire novas capacidades e novas formas cognitivas de aprender a lidar com os desafios do meio ambiente que integra. Estes desafios, são cada vez mais complexos, tanto a nível social, moral, sexual, político e económico. Segundo Piaget (1976): pp70 [o adolescente nesta fase, adquire um conjunto de novas formas cognitivas de reflexão mental, através do seu próprio pensamento (metacognição) mais complexo, abstracto e flexível, distinto do pensamento infantil]. O adolescente nesta etapa procura, construir a sua identidade como um ser independente e autónomo. Toma consciência que é diferente do outro, que tem interesses, necessidades e capacidades diferentes e os outros passam a ter importância de determinação na sua vida, através de motivações e comportamentos, tornando-se mais participativo, reflexivo e mais simétrico nas suas relações.
Vários autores enfatizam [o desenvolvimento do adolescente provoca mudanças de relações entre si e os diversos contextos sociais que o rodeiam, estabelecendo desta forma, uma diversidade interpessoal, nomeadamente no campo da saúde, é preciso ter em conta os factores de risco e de protecção (Lerner, 1980; Frydenberg, 2008).

Bandura (1976,2001), [chama a atenção, destes modelos sociais, assim como o convívio com sucesso ou com fracasso irão influenciar o comportamento social do adolescente com os pares].
O adolescente nesta etapa, desenvolve competências sociais e comportamentos interpessoais criando um sentimento de pertença a um grupo de referência, que é primordial para a sua saúde psicológica e emocional. [Alguns autores salientam que dificuldades de relacionamento interpessoal no adolescente, pode ocasionar problemas comportamentais agressivos ou de isolamento e ainda pode optar por comportamentos arriscados de saúde, como o consumo de substâncias, sedentarismo, distúrbios alimentares e comportamentos sexuais de risco. (Lerner, 1998; Matos, 2005; Simões. 2007; Frydenberg,( 2008) ].

O Grupo de Pares
A construção de relações de amizade com os pares, são fundamentais no processo de socialização no adolescente. [Uma boa relação com os pares, está geralmente associada a uma boa adaptação social e escolar e a um sentimento de satisfação pessoal (Oliveira, 1999; Matos & Gaspar, 2008)].
A família é um contexto fundamental para o desenvolvimento do adolescente, que neste período confronta-se com o processo de obtenção de autonomia e independência emocional dos pais, e passa a estabelecer relações interpessoais, sendo com os pares mais íntimos. O grupo, assume um papel importante no desenvolvimento psicossocial do adolescente. O grupo tanto pode influenciar comportamentos sociais responsáveis, como pode influenciar para comportamentos de risco. Nomeadamente, o consumo excessivo de álcool e de drogas, práticas de violência, problemas na escola e comportamentos sexuais de risco. [As relações com maior companheirismo são aquelas que exercem maior influência nos comportamentos dos adolescentes (Hartup, 2005).]

A música espaço de partilha e identificação dos adolescentes
Os grupos de pares exercem, um papel importante na construção da identidade e autonomia dos adolescentes. [Por norma são identificados pelo uso de uma determinado estilo de roupa e as actividades são partilhadas pelos mesmos gostos, o mesmo tipo música, de filme, e de desporto, sendo também a televisão, uma das actividades preferidas dos tempos livres (Matos et al., 2003; Matos, 2008; Caldwell & Darling, 2003).] A música ajuda a unir os elementos de um grupo de adolescentes, através de uma actividade ou de um objectivo comum. E, distinguem-se pelas suas ideias e comportamentos associados a certas etnias, culturas e a referências simbólicas de reconhecimento, como por exemplo, os jovens “punks”,” góticos”, ” rappers e metálicos, que procuram na música uma afirmação para a sua individualidade.


A socialização virtual dos adolescentes – Web
A internet veio alterar formas diferentes de socialização dos adolescentes. [Os jovens saem menos á noite, têm menos comportamentos de riscos ligados aos consumos e á violência, mas afastam-se emocionalmente e socialmente do mundo dos adultos, pais e professores (Matos, 2008a;2008;)]. Actualmente, a internet é o meio de comunicação preferida dos adolescentes. Uma grande percentagem de adolescentes afirma que já não sabe viver sem a internet, passando largas horas por dia em on-line. Os jogos e as redes sociais on-line, são o espaço preferidos dos adolescentes. A internet é um fenómeno complexo, pode ser um espaço lúdico e de entretenimento, de informação com fins educativos, e de comunicação com as pessoas de qualquer lugar do mundo. Como pode tornar-se num espaço de perigo e de riscos. Os adolescentes despendem muitas horas por dia, á conversa (My Space, Facebook) ou jogar on-line (MMOG,) podendo afastar os jovens da realidade, já que a realidade virtual cada vez mais, faz a parte do quotidiano dos jovens. Sobre esta matéria surgem opiniões contraditórias, os que defendem positivamente, (estimula a capacidade cognitivas e psico-sociais), e os que negativamente afirmam que os jovens podem afastar-se da realidade e abrir-se ao isolamento social. Outro factor negativo é fenómeno do cyber-bullying, são agressões psicológicas (difamação on-line) dirigidas a adolescentes por outros jovens, que produzem efeitos negativos imediato. Por detrás de uma ligação social á internet, é possível devido ao anonimato, qualquer pessoa passar por aquilo que não é na realidade.
Comentários pessoais:
A adolescência e todas as grandes transformações físicas e psicológicas devem ser compreendidas no contexto da sociedade em que vivem. Não se pode compreender os modos específicos de comportamentos dos adolescentes, de agir, de sentir, e pensar se não se estabelecer uma interacção de correspondência entre os jovens e os adultos e a sociedade. Os novos desafios passam pela capacidade de organizar estratégias de apoio para os pais, que atitude tomar face as tecnologias on-line (“fosso digital”), dinamizar programas de competências pessoais e sociais e novos estilos de vidas saudáveis dos adolescentes, orientando-os para uma autonomia responsável.
Referências Bibliográfica:
Tavares, José; Pereira, Anabela Sousa; Gomes, Ana Allen; Monteiro, Sara; Gomes, Alexandra “Manual de Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem” pp. 66-80. (2007) Porto Editora.
www.revistas.ulusofona.pt/index.php./rlment/article./view/969/798 [acedido em 26.04.2010]
www.fcsh.unt.pt/eukidsonline/docs/comunicaçaoCP-DC-juventude.pdf [acedido em 26.04.2010]
Endereço do meu voki : http://www.voki.com/php/viewmessage/?chsm=7db7df82e8720cb87c5edc54a91c0dd2&mId=456164

segunda-feira, 29 de março de 2010

E – Fólio A



Resumo do capítulo 2.1 do Manual de Psicologia do Desenvolvimento (pág.34.42

Este capítulo salienta as ideias e os processos de produção de diversas teorias desenvolvidas na área da Psicologia e define as diferentes perspectivas epistemológicas, metodológicas e conceptuais, no objecto de estudo da Psicologia no processo do desenvolvimento humano.

O desenvolvimento humano é um processo complexo, contínuo, flexível e global em que as mudanças são evolutivas, ao longo da vida humana, são consequências de múltiplos factores psicológicos, biológicos, sociais e culturais, que inicia desde o nascimento do indivíduo, e evoluem ao longo da vida até á morte.

A Psicologia do Desenvolvimento, é das ciências humanas, a que mais tem contribuído para o estudo do desenvolvimento humano, cujo objecto de análise é conhecer a evolução humana, através dos diferentes estádios que apresentam características próprias proporcionando melhor integração do indivíduo ao meio.

È com o decorrer do estudo do desenvolvimento humano, que se questiona e se debate a influência do meio ambiente e da hereditariedade: nature versus nurture, como factores marcantes no processo evolutivo do ser. Surgindo assim, neste pensamento, várias concepções para diferentes teorias, marcadas por posições distintas resultante de diferentes modos de abordagem do comportamento humano.

A abordagem maturacionista, desenvolvida por Arnold Gesell, defendia que o desenvolvimento humano era determinado pela hereditariedade, - nature, que age após o nascimento. O meio e as experiências que envolvem o sujeito não são considerados factores relevantes.

Em discórdia a esta abordagem, surge a teoria behaviorista, que considera o meio e a aprendizagem, os factores essenciais no desenvolvimento humano, - nurture enquanto os factores genéticos considerados insignificante.
A abordagem interaccionista, tanto valoriza os factores hereditários e maturistas como os factores contextuais e de aprendizagem. Piaget através da corrente construtivista e Erikson, através da corrente psicossocial, consideram a co-importância do meio e da hereditariedade no desenvolvimento humano.

Com o aparecimento de várias perspectivas de conhecimento do desenvolvimento humano, surgem algumas teorias, com o objectivo de explicar através de factos, observações e investigações, o estudo do desenvolvimento humano.
As teorias que mais se evidenciaram do desenvolvimento humano foram as seguintes: psicanalíticas, behaviorismo, cognitivista e humanista.

Actividades - Manual pag.41-42

1-“ No desenvolvimento dos músculos e da aquisição da mobilidade, a criança típica de dois anos é comparável e um chimpanzé bebé de dois meses, a um coelho de duas semanas e a um potro de duas horas “. O que explica estes ritmos diferentes de desenvolvimento?









Os diferentes ritmos de desenvolvimento devem-se ao facto de o bebé humano apesar de ter programação genética, necessita no entanto de uma aprendizagem permanente ao longo do seu desenvolvimento como gatinhar, o andar. Por essa razão, a infância do bebé humano é mais longa que os outros seres vivos. François Jacob, refere o bebé humano è “programada para aprender e não para saber fazer” como sucede com a maioria dos outros seres vivo. Enquanto o bebé humano é um ser inacabado, que precisa de aprender tudo, e depende de cuidados dos pais por mais anos para conseguir sobreviver até ser autónomo, o que não acontece com outros seres vivos, pois, o comportamento de sobrevivência é determinado pelo genes e, os seus organismos são mais simples, tornando o seu processo evolutivo mais rápido, ao contrário do que sucede com o organismo mais complexo do ser humano.


2- Henry Goddard, em 1912, estudou a genealogia de duas linhas de dois ramos da família Kallikak. Um soldado da guerra americana teve dois envolvimentos amorosos: um com “ uma mulher bem” e com quem casou - os “bons” Kallikak – e outro com uma rapariga demente, empregada de uma taberna - os “ maus” Kallikak. A mulher de bem deu-lhe sete filhos de “bom porte” e dos quais descenderam centenas de melhores tipos de seres humanos, médicos, advogados, negociantes e até reitores. A empregada de taberna deu-lhe um filho ilegítimo, mais tarde conhecido por “velho terror”. Nos descendentes dos maus Kallikak só encontrou ladrões de cavalos, prostitutas, alcoólicos e todos com um nível baixo de inteligência. O que é que os estudos de Goddard tentaram
aprovar?






Henry Goddard um defensor entusiasta da hereditariedade, acreditava que tanto os traços físicos como os psicológicos, eram transmitidos pelos genes. Goddard através de estudos da família Kallikak, tenta provar os efeitos nocivos dos genes inferiores da hereditariedade,” má semente” eram a explicação para tudo, como a inteligência, a preguiça entre outras. Goddard considerava que todas as características que o ser humano possuía, eram herdadas através dos genes dos pais, e que eram qualificados como dominantes ou recessivos.
3- Watson, 1972, proclamou a sua famosa frase: “ dêem-me um bebé e eu farei dele o que quiser, um ladrão ou um juiz, um pistoleiro ou um médico…” Comente esta afirmação.







Watson quer dizer que, através do meio, o bebé pode ser moldado, de maneira a tornar-se em qualquer coisa que quisesse. Watson era defensor da teoria comportamentalista, considera que a aprendizagem é o resultado entre os estímulos e acções, isto é, a estimulação do meio através da circunstância, pode moldar qualquer tipo de comportamento. Watson pensou, se um cão podia ser condicionado, um bebé também poderia ser, uma vez, que defende a ideia de que o comportamento de uma pessoa, altera de acordo com os estímulos resultantes do meio numa relação (E-R) estímulo resposta.


4- A história de Victor de Averon foi apresentada no filme famoso de F.Truffaut. O menino selvagem foi uma criança abandonada á nascença e criada com lobos. Quando a encontraram aparentava ter 12 anos. Foi treinada e educada pela equipa do Dr. Itard. Conseguiu fazer algumas aquisições a nível da postura, da linguagem e conseguiu exprimir afectos. Contudo não conseguiu atingir os níveis de desenvolvimento típicos da sua idade.
Quais os argumentos utilizados pelos defensores da hereditariedade e pelos defensores do meio ambiente relativamente aos progressos desta criança.








Apesar das tentativas do Dr. Itard, para educar o menino selvagem durante 14 anos, continuou por ficar a dúvida da incapacidade cognitiva da criança. Isto é, não ficou terminantemente comprovada, se a sua inteligência era causada por factores genéticos, ou por factores ambientais. Como na altura, a inteligência era um estudo da área do conhecimento, tanto os defensores da hereditariedade como os defensores do meio ambiente, acabaram por não ampliaram pesquisas sobre o que é a redução do estudo da incapacidade cognitiva e que relação existente entre a hereditariedade (genética) e o ambiente como factores determinantes na inteligência.


5- Qual terá maior influência no processo da aprendizagem, nature (relacionada com factores hereditários) ou nurture (relativamente á influencia do meio ambiente)? Justifique a sua opinião.







Na teoria da aprendizagem, alguns psicólogos dão maior ênfase aos factores genéticos, como Arnold Gesell, e Henry Goddard, afirmam que a hereditariedade age após o nascimento – maturação como facto biológico, - nature, sendo o meio e a experiência insignificantes no processo de aprendizagem. Já outros psicólogos, consideram os factores do meio e da aprendizagem como factores predominantes no desenvolvimento humano - nurture como John Locke, que via a mente como “ uma tábua rasa”, onde a experiência é que determinaria personalidade humana, isto é, aprendizagem é interpretada entre estímulos e respostas, ou entre resposta e esforço.


A aprendizagem é um processo humano, que vai sendo construído ao longo da vida. Por isso, pode ser compreendido a partir da dicotomia da hereditariedade e ambiente, podendo assim, perceber que as diferenças entre concepções de aprendizagem hereditariedade e ambiente, ambas podem considerar-se importantes, porque permitiram chegar á concepção interaccionista da aprendizagem, porque apresenta a interacção entre o indivíduo que aprende as suas heranças genéticas, as capacidades da sua mente e a influência que o meio ambiente produz nele.







6- Uma das formas de verificar até que ponto as crenças ou atitudes estão enraizadas em cada um de nós é responder às questões que se seguem.
Assinale o seu grau de concordância relativamente a cada uma das afirmações.






Bibliografia:
MORGADO, Lina e COSTA, Angelina “Teorias Implícitas sobre o desenvolvimento” Psicologia do desenvolvimento, Universidade Aberta, 2009
TAVARES, José; PEREIRA, Anabela Sousa; GOMES, Ana Allen ; MONTEIRO, Sara; GOMES, Alexandra “ Manual de Psicologia do Desenvolvimento e a Aprendizagem” Porto Editora.
www.notapositiva.com

segunda-feira, 15 de março de 2010

O desenvolvimento humano e a importância da educação


Todas as guerras do mundo são iguais.
Todas as fomes são iguais.
Todos os amores, iguais, iguais, iguais.
Iguais todos os rompimentos.
A morte é igualíssima.
Todas as criações da natureza são iguais.
Todas as acções, crúeis, piedosas ou indiferentes, são iguais.
Contudo, o homem não é igual a nenhum outro homem, bicho ou coisa.

Ninguém é igual a niguém.
Todo o ser humano é um estranho
ímpar.


Autor Carlos Drummond de Andrade, in " a Paixão Medida"

" O que muda em nós ao longo da vida? "

A Psicologia do Desenvolvimento, tem como objectivo estudar a génese e a evolução dos processos psicológicos e mentais que decorrem no indivíduo de modo contínuo ao longo da vida. Isto é, todas as mudanças de comportamento que decorrem nas diferentes fases da sua evolução, que vai desde o seu nascimento até á morte.

A Psicologia do Desenvolvimento, estuda as mudanças tanto quantitativas e qualitativas, da infância á adolescência, da maturidade á velhice, do nascimento á morte. Como é que factores físicos, biológicos, cognitivos, afectivos, sociais e culturais podem influenciar os nossos comportamentos nas diferentes fases de crescimento e de desenvolvimento da nossa vida? Como é que estes factores podem interagir ao longo do nosso desenvolvimento?
Vários pensamentos, procuram explicar de modo diferente as mudanças no processo de desenvolvimento. Cada teoria desenvolve explicações próprias e salientam diferentes traduções do desenvolvimento, que por vezes, leva a diferentes concepções que entram em dicotomia, como a questão será " O desenvolvimento humano consequência de factores hereditários ou de factores adquiridos? " O desenvolvimento é um processo contínuo ou haverá rupturas que impliquem descontinuidade? " O que nos torna humanos? "

Estas e outras questões ao longo da história se tem questionado sobre a origem das caracteristicas dos seres humanos.

Para responder a estas questões, muitos investigadores decidiram-se por pólos extremos das diferentes concepçoes, a assim a dicotomia coloca-se da seguinte forma: O pólo do inato, que incluí o factor da hereditariedade e da natureza, ou seja o desenvolvimento humano é determinado pelas caracteristicas biológicas e corporais, portanto os defensores deste modelo, consideram que os nossos genes é a responsável pelo aquilo que somos e pelo modo como nos comportamos. isto é, para estes pensadores, as caracteristicas do ser humano são inatas, nascem connosco. Esta perspectiva defende a ideia que a maturação, é responsável por orientar o nosso crecimento tanto biológico como o do corpo, e o nosso desenvolvimento está determinado por programas genéticos. O pólo do adqurido, considera o meio e a educação como factores importantes no comportamento humano. Os defensores desta perspectiva enfatizam que são as nossas experiências sociais e culturais que determinam a nossa forma de ser. Tudo o que aprendemos e os ambientes que nos envolve são os factores responsáveis pelo nosso desenvolvimento.


Para alguns autores, como Piaget, tendem integrar elementos da dicotomia, pois para estes autores, tanto valorizam os factores maturativos, como os factores socioculturaia, e defendem que as caracteristicas do ser humano nem são inatistas nem empiristas. Piaget considera que no processo do desenvolvimento humano é a própria pessoa que desempenha o papel activo, e nesse processo, influenciam tanto os factores biológicos, como os factores ao meio, ás acções sobre o meio e a ligação social.

Pois, á medida que vamos crescendo, agindo e socializamo-nos, vamos mudando e vamos tornado no que somos, como por exemplo, o modo é como agimos, pensamos e sentimos.

Considerando que A Educação ao longo da história sempre esteve voltada para o desenvolvimento do ser humano com o objectivo de promover e acompanhar o processo de evolução do desenvolvimento do ser humano.

Por isso, é importante reconhecer a importância da educação no processo do desenvolvimento, pois tal como hoje o homem do mundo contemporâneo necessita de uma educação como um processo contínuo ao longo da vida, também o desenvolvimento humano é um processo contínuo que inicia quando se nasce e vai até á morte.


Bibliografia: MORGADO,Lina, COSTA, Angelina, " Tema 1: Teorias Implícitas sobre o Desenvolvimento" Psicologia do Desenvolvimento, UAB,2009

sexta-feira, 12 de março de 2010

quinta-feira, 11 de março de 2010

Desenvolvimento Humano

QUEM SOMOS?
PORQUE SOMOS DIFERENTES?
COMO É QUE OS COMPORTAMENTOS MUDAM AO LONGO DA VIDA?
QUE FACTORES INFLUENCIAM O DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL?
QUAL A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÂO NA EVOLUÇAO DO DESENVOLVIMENTO HUMANO?



Quem é que nunca reflectiu sobre estas questões?
E por vezes, não conseguimos dar reposta ás questões
que envolvem o mistério da vida e a complexidade do desenvolvimento Humano.

Este blog tem a finalidade de ir ao encontro de uma actividade lançada pela professora Angelina Costa, da uc Psicologia do Desenvolvimento do 1º ano de Educação da UA.

Este espaço pretende contribuir para uma melhor compreensão das mudanças psiquicas que ocorrem desde o nascimento e que não termina na idade adulta. A Importância da educação na evolução do homem no mundo contemporâneo. Piaget defendia, que o desenvolvimento e aprendizagem é um processo contínuo no indívio ao longo da vida.

Pela partilha, reflexão e discussão sobre questões relacionadas com a natureza do Desenvolvimento Humano e a importância da educação processo . O desafio está lançado, agora é dar continuidade......